Vamos conhecer um pouco mais sobre o universo sombrio e fascinante da série que não apenas quebrou padrões, mas redefiniu a narrativa televisiva. A equipe do Pop na Tela mergulhou fundo nos bastidores dessa obra-prima para trazer até você uma lista de curiosidades sobre Breaking Bad que revelam os segredos por trás da criação de uma das séries mais icônicas da história.
Prepare-se para desvendar os mistérios da produção, descobrir escolhas de elenco intrigantes e explorar os momentos cruciais que deram vida à trama emocionante de Walter White.
Se você é um fã da série ou está prestes a mergulhar nesse mundo tenso e envolvente, esta lista é um guia fascinante que revela os bastidores do gênio por trás de cada cena inesquecível. Esteja preparado para uma jornada pelos recantos mais intrigantes da produção que deixou sua marca na história da televisão.
O nome originalmente não seria Breaking Bad
O idealizador da série, Vince Gilligan, inicialmente considerou nomear a produção como “Chemistry”. Embora a série explore diversos elementos químicos, ele concluiu que esse título poderia ser muito restritivo em termos de abrangência para o enredo da série.
Roupa de cozinha foi inspirada em uma pintura
A vestimenta de proteção química amarela usada por Walter e Jesse ao cozinhar metanfetamina foi inspirada em uma pintura denominada “Codex Seraphinianus” de Luigi Serafini.
Outros atores foram opções para dar vida a Walter White
Vince Gilligan conheceu Bryan Cranston durante a produção de ‘Arquivo X’, onde o ator estrelou um dos episódios escritos pelo roteirista. Quando Gilligan finalmente recebeu a aprovação para ‘Breaking Bad’, um processo que não foi fácil, já que emissoras como HBO, Showtime, TNT e FX inicialmente rejeitaram o projeto, ele imediatamente pensou em Cranston para o papel principal. No entanto, a AMC inicialmente resistiu à ideia de Bryan Cranston. As duas alternativas consideradas eram John Cusack e Matthew Broderick.
A greve de roteiristas mudou o caminho da série
Entre 2007 e 2008, Hollywood enfrentou uma significativa crise devido à greve dos roteiristas, o que impactou a primeira temporada de Breaking Bad. Originalmente planejada para ter nove episódios, a temporada foi reduzida para sete devido à restrição de tempo. Essa mudança teve um efeito notável na trama, salvando personagens cruciais, como Jesse e Hank, de destinos fatais.
Inicialmente, Vince Gilligan, o criador da série, havia planejado matar Jesse para provocar remorso em Walter, considerando que foi Walter quem envolveu o ex-aluno na fabricação de drogas. No entanto, a dinâmica forte entre Walter (Bryan Cranston) e Jesse (Aaron Paul) fez com que Gilligan reconsiderasse sua decisão durante o período de paralisação dos roteiristas.
Despedida de personagens queridos
A cena em que Jane é morta por Walter White no final da segunda temporada de foi extremamente dolorosa para os atores Aaron Paul (Jesse) e Bryan Cranston (Walter). Jesse acorda para descobrir que sua namorada faleceu, e a intensidade emocional da cena afetou profundamente Paul e Cranston. Cranston relatou que chorou por 15 minutos após a gravação dessa cena impactante.
Outra despedida que teve um impacto emocional significativo foi a morte do personagem Mike, interpretado por Jonathan Banks. Durante as filmagens das cenas que marcaram o fim da trajetória de Mike, todo o elenco no set usou braçadeiras negras como um gesto de luto. A despedida de um dos personagens mais queridos da série foi tão comovente que todos os presentes, incluindo o ator Jonathan Banks, se emocionaram.
Episódios
A escolha do número 62 para o episódio final de “Breaking Bad” não foi uma coincidência, mas sim uma referência à tabela periódica. O 62º elemento na tabela periódica é o samário, que é utilizado no tratamento de câncer, incluindo o câncer de pulmão. Essa conexão simboliza a jornada de Walter White, que é diagnosticado com câncer no pulmão no início da série e que, ao longo da trama, se envolve cada vez mais com a produção e venda de metanfetamina para garantir o futuro financeiro de sua família após sua morte iminente. A série utiliza elementos simbólicos como esse para enriquecer a narrativa.
Origem do alter ego Heisenberg
A escolha do nome “Heisenberg” por Walter White como sua identidade criminosa em é, de fato, uma homenagem ao físico Werner Heisenberg, ganhador do Prêmio Nobel e conhecido pelo princípio da incerteza. Esse princípio estabelece que é impossível medir simultaneamente com precisão o momento linear e a posição de uma partícula.
A conexão simbólica entre o nome Heisenberg e a vida de Walter White na série é brilhante. A dualidade entre seus papéis como pai de família e produtor de metanfetamina, assim como a incerteza inerente às consequências de suas escolhas, reflete o próprio princípio da incerteza de Heisenberg. Essa é mais uma camada de profundidade e complexidade que os criadores de “Breaking Bad” adicionaram à narrativa, destacando a interseção entre ciência e vida pessoal na jornada de Walter White.
Pizza jogada no telhado
A cena em que Walter White atira uma pizza no telhado tornou-se icônica na série. O fato de Bryan Cranston ter realizado essa façanha em uma única tomada, sem truques de edição ou repetições, é realmente impressionante. O lançamento da pizza se tornou uma das imagens mais reconhecíveis da série e uma parte memorável da cultura pop.
É interessante observar como certas cenas e momentos se destacam, tornando-se símbolos duradouros. A reação dos fãs, como tentar reencenar a cena na vida real até hoje quando passam pela casa original em que Walter White morava com sua família.
Ajudinha da equipe de The Walking Dead
Em um episódio crucial da quarta temporada de ‘Breaking Bad’, a produção contou com o auxílio dos maquiadores e especialistas em efeitos especiais da série sobre zumbis. Nesse momento impactante (atenção: spoiler), testemunhamos a morte de Gus Fring, exibindo metade do rosto completamente dilacerado após uma explosão causada por Héctor Salamanca. A construção marcante dessa imagem para a posteridade deve-se, em grande parte, à competência da equipe de maquiagem de ‘The Walking Dead’.
Teoria das cores presentes na série
Além da trama envolvente, a fotografia de Breaking Bad é um elemento notável. Essa atenção minuciosa à estética é intencional, e a série incorpora a chamada ‘Teoria das Cores’. Seguindo essa teoria, as cores utilizadas pelos personagens têm significados que representam suas motivações ou personalidades em momentos determinados.
O verde, uma cor proeminente nas vestimentas de Walter White, por exemplo, simboliza ganância e a esperança do personagem. Tons de verde também são adotados por Skyler, a esposa de White, quando ela descobre os segredos de seu marido, e por Saul Goodman,seu advogado..
O amarelo pode representar precaução e cuidado, tanto na vida pessoal quanto no trabalho. Essa cor predomina nos figurinos de Gus Fring e Gale. Além disso, é a cor das roupas usadas por Pinkman e White quando eles estão no processo de cozinhar metanfetamina. No entanto, Jesse também se apropria da cor em momentos de incerteza e medo,o que pode ser associado à expressão “amarelou”.
Outra cor significativa é o azul, usado por Skyler durante boa parte das duas primeiras temporadas. Ela representa lealdade e confiança, refletindo o comprometimento dela como esposa fiel. Da mesma forma, seu filho, Walter Jr., usa a cor azul, considerando seu pai como uma figura inspiradora.
O vermelho está associado ao amor, mas também é utilizado em cenas de violência e morte, devido à sua conexão com o sangue. Por fim, o preto representa morte, luto ou a quebra de ideais aparentemente inabaláveis.
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