Curiosidades sobre a série The Boys

Curiosidades sobre a série The Boys

Nesta seleção, você encontrará detalhes surpreendentes sobre a criação, os personagens, as cenas icônicas e os segredos de produção que tornam essa série tão única. Prepare-se para descobrir o que acontece quando a justiça se mistura com a vingança e o heroísmo ganha novas e controversas nuances. Venha explorar as curiosidades sobre a série The Boys e veja como essa série está redefinindo o conceito de super-heróis na cultura pop.

Se você é fã de super-heróis que não se encaixam no molde tradicional, a série certamente já conquistou seu interesse. Baseada nos quadrinhos de Garth Ennis e Darick Robertson, “The Boys” subverte o gênero ao apresentar heróis corruptos e um grupo de vigilantes dispostos a expor a verdade. Nossa equipe mergulhou nos bastidores dessa produção ousada para trazer a você uma lista repleta de curiosidades pra você!

Cenas de Ação

The Boys é aclamada por suas cenas de ação intensamente violentas e visceralmente sangrentas, que se tornam pilares essenciais na narrativa sombria da série. Cada sequência é meticulosamente coreografada pelo aclamado coordenador de dublês Wade Allen, conhecido por sua habilidade em criar cenas de combate com um realismo brutal e uma precisão impressionante.

A violência explícita não é meramente decorativa; ela serve para enfatizar o contraste gritante entre a fachada heroica dos personagens e a corrupção que se esconde por trás de suas ações. Os super-heróis, que deveriam ser símbolos de justiça, são frequentemente mostrados como seres implacáveis e moralmente falidos, cujas ações devastadoras são detalhadamente retratadas através das cenas de ação.

Além disso, essas cenas violentas desempenham um papel crucial no desenvolvimento dos personagens, revelando suas motivações, seus traumas e a complexidade de suas relações. A ação, portanto, não é apenas visualmente impactante, mas também narrativamente significativa, contribuindo para a profundidade da história e a construção de um universo onde a moralidade é questionada a cada instante.

Baseada nas HQ’s

The Boys é baseada na série de quadrinhos homônima publicada inicialmente pela Wildstorm, mais tarde adquirida pela DC Comics. A adaptação para a televisão, porém, adota uma abordagem mais sombria e realista do que os quadrinhos originais, introduzindo mudanças significativas que redefinem a narrativa e os personagens.

No universo da série, super-heróis são celebridades idolatradas, mas muitos são corruptos, egoístas e violentos, protegidos por uma poderosa corporação chamada Vought International. A série segue um grupo de vigilantes, conhecidos como “The Boys”, que se dedicam a expor a verdade por trás desses heróis e a combater suas atrocidades.

Enquanto os quadrinhos já apresentavam uma visão cínica e crítica dos super-heróis, a série amplifica essa perspectiva, destacando ainda mais a desumanização e o abuso de poder que permeiam este mundo fictício. Personagens centrais como Billy Butcher (Karl Urban) e Hughie Campbell (Jack Quaid) são aprofundados na série, com histórias de fundo e motivações mais complexas que justificam sua guerra pessoal contra os “supes”.

As mudanças não se limitam ao tom. Certos arcos e eventos foram alterados ou expandidos para melhor se adequar ao formato televisivo e às expectativas do público moderno. Personagens que desempenhavam papéis menores nos quadrinhos receberam mais destaque e desenvolvimento na série. A adaptação também aborda temas contemporâneos como corporativismo, política e questões sociais com uma acidez e relevância que ressoam fortemente com os espectadores de hoje.

Imagem: Divulgação

Inspiração em outros super heróis

The Boys apresenta “Os Sete”, o principal grupo de super-heróis da série, que são nada menos do que as estrelas da corporação Vought International. Estes heróis são tratados como verdadeiros ícones do estrelato, com campanhas de marketing, filmes e brinquedos que dominam o mercado no mundo fictício da série.

Se a representação destes super-heróis parece familiar, não é por acaso. Muitos dos membros de “Os Sete” são claramente inspirados em figuras icônicas da Liga da Justiça da DC Comics, funcionando como uma espécie de “Liga da Injustiça”.

Por exemplo, o Profundo é uma paródia direta de Aquaman, com habilidades aquáticas e uma conexão com a vida marinha. A-Train, o velocista do grupo, é o equivalente ao Flash, mas com uma personalidade egoísta e autodestrutiva. Rainha Maeve é inspirada na Mulher-Maravilha, exibindo força e nobreza, mas com uma vida pessoal repleta de dilemas morais. Black Noir é o enigmático e letal vigilante que espelha o Batman, mas com um toque sombrio e sinistro. Por fim, o Capitão Pátria, líder dos Sete, é uma versão distorcida do Super-Homem, representando um símbolo de poder absoluto e corrupção.

Estas inspirações não são apenas superficiais. The Boys utiliza essas semelhanças para subverter as expectativas do público, oferecendo uma crítica mordaz à imagem idealizada dos super-heróis e explorando as profundezas de suas falhas e corrupções. A série destaca como o poder pode ser corrompido e como a fama e a influência podem distorcer a moralidade, criando um comentário social que ressoa fortemente com questões contemporâneas de poder e responsabilidade.

Eric Kripke e Jensen Ackles

A série The Boys tem como desenvolvedor Eric Kripke, o mesmo gênio por trás da icônica série Supernatural (2006-2019). Esse fato, sem dúvida, influenciou significativamente na escolha de Jensen Ackles para o papel de Soldier Boy após sua aposentadoria definitiva como Dean Winchester.

Eric Kripke, conhecido por sua habilidade em criar histórias envolventes e personagens memoráveis, trouxe sua experiência de Supernatural para The Boys, imprimindo na série seu estilo característico de narrativa intensa e cheia de reviravoltas. Quando Ackles decidiu se despedir de Dean Winchester, Kripke viu nele a escolha perfeita para dar vida a Soldier Boy, um personagem complexo e fundamental para a trama de The Boys.

A decisão de escalar Ackles não foi apenas um aceno aos fãs de Supernatural, mas também uma jogada estratégica, aproveitando a química e a confiança estabelecidas ao longo dos anos entre Kripke e Ackles. O resultado foi a introdução de um personagem que adiciona uma nova camada de profundidade e intriga à já fascinante narrativa de The Boys, contribuindo para o sucesso contínuo da série e mantendo os espectadores ansiosos por mais.

Produção

Além de The Boys apontar um lado mais sombrio dos super-heróis, a série também incorpora uma boa dose de humor irreverente e mordaz. Isso se deve à participação de Seth Rogen e Evan Goldberg na produção, dois veteranos da comédia conhecidos por seus trabalhos em filmes com humor ácido e provocador, como Superbad – É Hoje (2007).

Rogen e Goldberg trouxeram sua experiência e estilo únicos para The Boys, infundindo a série com momentos de comédia que contrastam com suas cenas mais sombrias e violentas. Essa combinação de elementos permite que a série explore temas profundos e críticos de maneira acessível e, muitas vezes, hilária. O humor serve como uma ferramenta para destacar as hipocrisias e absurdos do mundo dos super-heróis, criando uma experiência de visualização que é tanto provocativa quanto extremamente divertida.

A presença de Rogen e Goldberg garante que, apesar de suas cenas de ação brutais e seus momentos de tensão, The Boys nunca perde a oportunidade de entregar uma piada mordaz ou um momento cômico inesperado, tornando a série um equilíbrio perfeito de drama, ação e comédia.

Imagem: Divulgação

Tentativas de Adaptação

As tentativas de adaptar os quadrinhos de The Boys começaram já em 2008, inicialmente com planos para a produção de um filme. No entanto, o projeto enfrentou vários desafios e não progrediu como esperado. Em 2016, o cenário mudou drasticamente quando diversos nomes de peso se juntaram ao projeto, transformando a ideia original de um filme em uma série de TV.

Produtoras renomadas, como a Sony Pictures Television, abraçaram a iniciativa, trazendo a experiência e o suporte necessários para dar vida à adaptação. Com a Amazon a bordo, fornecendo o financiamento e a plataforma de distribuição, o projeto finalmente recebeu sinal verde, permitindo que saísse do papel e se transformasse na série aclamada que conhecemos hoje.

Essa mudança de direção, de um filme para uma série de TV, permitiu um desenvolvimento mais profundo dos personagens e das tramas, oferecendo aos espectadores uma experiência rica e complexa. A colaboração entre criadores, produtores e a Amazon resultou em uma produção que não só capturou a essência dos quadrinhos originais, mas também ampliou seu impacto com uma narrativa mais extensa e detalhada.

Episódio Censurado

Não é segredo para ninguém que a série The Boys é repleta de material explícito e cenas polêmicas. Na terceira temporada, o episódio 6, intitulado “Herogasm”, foi tão controverso que acabou sendo proibido em quatro países.

O infame “Herogasm” é um evento retirado diretamente dos quadrinhos, onde os super-heróis se reúnem para uma orgia anual, explorando atos sexuais dos mais bizarros possíveis. A adaptação para a série da Amazon Prime manteve a essência chocante do arco, gerando grande expectativa entre os fãs, que já conheciam o tom provocativo e sem censura da produção.

Apesar de todo o burburinho em torno do conteúdo sexual, o episódio ofereceu muito mais do que apenas pornografia. Ele trouxe uma das melhores e mais aguardadas sequências de luta, colocando frente a frente o Capitão Pátria e o Soldier Boy. Esta batalha não só satisfez os fãs ávidos por ação, como também acrescentou profundidade à trama, explorando as complexas dinâmicas de poder e rivalidade entre os personagens.

Recepção

A Amazon raramente divulga a audiência de seus programas ao público, mas a diretora da Amazon Studios mencionou que a primeira temporada de The Boys superou todas as expectativas da empresa. O Nielsen Media Group, responsável por rastrear os programas da Amazon, revelou que, apenas nos primeiros 10 dias após o lançamento, mais de 8 milhões de telespectadores assistiram à série.

The Boys tem superado suas avaliações a cada temporada. O humor negro e o tom inovador da série conseguem surpreender e cativar os espectadores a cada novo episódio. A expectativa é que a nova temporada seja ainda melhor que a primeira, especialmente considerando que as avaliações da segunda temporada foram significativamente superiores às da estreia. Esta tendência positiva indica que a série continua a evoluir e a refinar sua fórmula, mantendo os fãs ansiosos por mais.

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