13 Melhores Obras de Machado de Assis

Bem-vindo ao mundo encantador e multifacetado de Machado de Assis, um dos maiores gênios da literatura brasileira! Se você é apaixonado por histórias que desafiam o tempo e mergulham nas complexidades da condição humana, está prestes a embarcar em uma jornada literária inesquecível. Neste artigo, mergulharemos nas profundezas da mente brilhante de Machado para explorar suas 13 Melhores Obras de Machado de Assis!

Prepare-se para ser cativado, provocado e inspirado por personagens inesquecíveis, tramas envolventes e uma prosa que transcende as barreiras do tempo. Seja você um leitor ávido ou alguém apenas começando a descobrir o legado desse mestre da palavra, há algo aqui para todos. Então, vamos mergulhar na magia das palavras de Machado de Assis e descobrir juntos por que suas obras continuam a encantar e intrigar leitores em todo o mundo até os dias de hoje.

Memórias Póstumas de Brás Cubas – 1881

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Publicado em 1881, este romance não apenas desafia as convenções literárias de sua época, mas também oferece uma perspectiva única sobre a vida e a morte. O romance apresenta uma galeria de personagens ricamente desenvolvidos, cada um representando uma faceta diferente da sociedade brasileira do século XIX. Da elite aristocrática aos marginalizados, Machado de Assis retrata com maestria as complexidades e contradições da vida urbana no Rio de Janeiro da época.

A narrativa é conduzida por Brás Cubas, um defunto-autor que nos conta sua história após sua própria morte. Essa abordagem inusitada permite que o protagonista analise sua vida com uma mistura de ironia, sarcasmo e filosofia, desafiando as noções tradicionais de narrativa autobiográfica.

Ao longo das páginas, somos levados a uma jornada introspectiva pelas memórias do protagonista, enquanto ele reflete sobre suas experiências, relacionamentos e escolhas. O estilo irreverente e perspicaz de Machado de Assis permeia cada capítulo, convidando o leitor a questionar as normas sociais e os valores morais.

Dom Casmurro – 1899

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A narrativa segue Bento Santiago, conhecido como Dom Casmurro, um homem idoso que revisita suas memórias e nos conta a história de seu amor juvenil por Capitu. O romance é marcado por uma narrativa envolvente e pela habilidade magistral de Machado de Assis em explorar os meandros da mente humana.

A ambiguidade é uma das características mais marcantes desta obra, especialmente no que diz respeito à relação entre Bento e Capitu. O autor nos presenteia com um intricado jogo de narrativas e perspectivas, deixando o leitor constantemente em dúvida sobre a veracidade dos eventos narrados.

Além disso, “Dom Casmurro” é uma poderosa reflexão sobre temas universais como ciúme, traição, culpa e redenção. A complexidade psicológica dos personagens e a profundidade das questões morais levantadas por Machado de Assis conferem à obra uma relevância atemporal.

Quincas Borba – 1891

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A história gira em torno de Rubião, um ingênuo e simplório professor de filosofia que herda uma grande fortuna de seu amigo e mentor, Quincas Borba. A partir desse momento, somos levados a uma viagem tumultuada pela sociedade carioca do século XIX, onde Rubião é lançado em um mundo de intrigas, traições e ambições desenfreadas.

Machado de Assis mais uma vez demonstra sua maestria ao criar personagens complexos e multifacetados, cada um representando diferentes aspectos da condição humana. Rubião, com sua ingenuidade e fragilidade, é contrastado com figuras como o oportunista Palha e o cínico e filosófico Quincas Borba, criando um rico panorama da sociedade da época.

“Quincas Borba” é uma sátira mordaz da mentalidade burguesa e das falsas pretensões da sociedade, revelando as contradições e hipocrisias subjacentes às convenções sociais. A ironia sutil de Machado de Assis está presente em cada página, desafiando o leitor a questionar suas próprias convicções e valores.

Ressurreição – 1872

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É o romance de estreia de Machado de Assis, onde o autor já exibe sua maestria literária em pleno florescimento. Nesta obra inicial, somos apresentados a um Machado que, embora ainda não tenha alcançado a plenitude de seu estilo característico, já demonstra um profundo entendimento da psicologia humana e uma habilidade singular em explorar as complexidades das relações sociais.

A trama gira em torno de Félix, um jovem advogado que se apaixona pela bela e enigmática Lívia, uma mulher de origem humilde. O romance se desenrola em meio às intrigas e convenções sociais da aristocracia carioca do século XIX, enquanto Félix luta para conciliar seus sentimentos com as expectativas de sua classe e família.

Em “Ressurreição”, Machado de Assis mergulha fundo nos dilemas morais e existenciais de seu protagonista, explorando temas como amor, redenção e justiça. Através das reflexões de Félix e das interações com os diversos personagens que povoam sua vida, o autor nos convida a questionar as convenções sociais e os valores morais que regem a sociedade da época.

Helena – 1876

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A história gira em torno de Estácio, um jovem advogado que se apaixona pela bela Helena, uma órfã criada por uma tia autoritária. O romance entre Estácio e Helena é marcado por desafios e obstáculos, incluindo as intrigas familiares e as diferenças sociais que se interpõem entre eles.

O que torna “Helena” verdadeiramente cativante é a habilidade de Machado de Assis em criar personagens complexos e multifacetados. Desde Estácio, o protagonista idealista e sonhador, até Helena, a jovem corajosa e determinada, cada personagem é ricamente desenvolvido e contribui para a profundidade emocional da narrativa.

Além disso, “Helena” é uma poderosa reflexão sobre as injustiças sociais e as limitações impostas pelo preconceito e pelas convenções da sociedade. Machado de Assis aborda questões como classe social, educação e moralidade com uma sensibilidade única, convidando o leitor a questionar suas próprias crenças e valores.

O Alienista – 1882

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Nesta novela satírica, o autor nos leva a uma jornada pelo universo da psiquiatria e das instituições sociais, ao mesmo tempo em que nos convida a questionar as noções de sanidade e loucura.

A história se passa na fictícia cidade de Itaguaí, onde o médico Simão Bacamarte decide fundar um hospício chamado Casa Verde , com o objetivo nobre de estudar a mente humana e buscar a cura para a loucura. No entanto, à medida que o hospício começa a receber pacientes, Bacamarte se torna cada vez mais obcecado pela busca da verdadeira natureza da loucura, levando-o a medidas extremas e questionáveis.

O que torna “O Alienista” tão fascinante é a forma como Machado de Assis utiliza o gênero da sátira para explorar questões profundas sobre o poder, o conhecimento e a natureza humana. Através das peripécias do Dr. Bacamarte e das reações da sociedade de Itaguaí, o autor nos convida a refletir sobre os limites da razão e as consequências da busca desenfreada pelo conhecimento.

O Espelho – 1882

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Nesta breve narrativa, somos apresentados a Jacobina, um homem idoso e solitário que, ao contemplar seu reflexo em um espelho, é confrontado com a passagem do tempo e com as escolhas que moldaram sua vida.

O conto se desenrola com uma narrativa introspectiva, onde Jacobina reflete sobre seu passado e suas experiências, enquanto enfrenta o inevitável envelhecimento e a solidão. Machado de Assis habilmente utiliza o espelho como uma metáfora para a autoconsciência e o confronto com a própria identidade, explorando temas como o arrependimento, a melancolia e a busca pelo sentido da vida.

O que torna “O Espelho” tão impactante é a forma como Machado de Assis mergulha nas profundezas da alma humana, revelando os conflitos internos e as angústias existenciais de seu protagonista. A prosa elegante e envolvente do autor cria uma atmosfera de melancolia e reflexão, convidando o leitor a contemplar as questões universais sobre o tempo, a memória e o propósito da vida.

Esaú e Jacó – 1904

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Publicado em 1904, é uma obra emblemática de Machado de Assis que mergulha nas intrincadas relações familiares e políticas do Brasil do final do século XIX. Neste romance, o autor nos apresenta os irmãos gêmeos Pedro e Paulo, cujas personalidades e visões de mundo opostas refletem as divisões ideológicas e sociais da sociedade brasileira da época.

A história se desenrola em meio às agitações políticas do período da Proclamação da República, enquanto Pedro e Paulo se envolvem em um embate pelo poder e pela influência política. Machado de Assis habilmente utiliza os conflitos entre os irmãos como um microcosmo das tensões sociais e políticas que permeavam a sociedade brasileira da época.

Na obra é destacado a habilidade do autor em criar personagens complexos e multifacetados, cujas motivações e ações são moldadas por suas próprias convicções e circunstâncias. Pedro, o conservador, e Paulo, o liberal, são retratados com uma profundidade psicológica impressionante, revelando as contradições e ambiguidades que permeiam suas personalidades.

A Cartomante – 1884

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É um dos contos mais célebres de Machado de Assis, que exemplifica sua maestria em explorar os recônditos da mente humana e as ironias da vida. Nesta breve narrativa, que apresenta uma trama envolvente que mistura amor, traição e destino.

A história gira em torno de um triângulo amoroso entre Vilela, Rita e Camilo. Tudo começa com Rita se tornando amante de Camilo, que angustiada com a situação amorosa decide consultar uma cartomante. O desenrolar dos eventos revela as complexidades das relações humanas e os desdobramentos imprevisíveis das escolhas que fazemos.

O conto é uma reflexão sobre o papel do destino e da superstição na vida das pessoas. Machado de Assis questiona as noções tradicionais de livre-arbítrio e determinismo, sugerindo que nossas escolhas podem ter consequências imprevistas que escapam à nossa compreensão.

Pai contra Mãe – 1906

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O protagonista deste conto é um caçador de escravos, um homem implacável que busca capturar e entregar escravos fugidos em troca de recompensas. No entanto, ao se tornar pai e enfrentar uma crise financeira, ele se vê confrontado com uma decisão angustiante: deixar seu próprio filho na roda dos enjeitados para garantir sua sobrevivência.

Do outro lado, temos uma escrava fugida, grávida e em busca de liberdade para o filho que carrega em seu ventre. O encontro desses dois personagens revela as injustiças e crueldades do sistema escravagista, onde nem todos os nascimentos são bem-sucedidos e onde a maternidade é marcada pela dor e pela separação.

Machado de Assis, em sua maturidade literária, utiliza “Pai Contra Mãe” para lançar um poderoso olhar sobre a hipocrisia e a crueldade da sociedade brasileira da época. O conto expõe as contradições morais e as injustiças sociais que permeavam a escravidão, convidando o leitor a refletir sobre as consequências desumanas de um sistema baseado na exploração e na violência.

Missa do Galo – 1893

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Narrado em primeira pessoa por Nogueira, o conto nos leva para o Rio de Janeiro do século XIX, onde somos apresentados à vida doméstica de Meneses, um escrivão viúvo que se casa pela segunda vez com Conceição, uma mulher de temperamento sereno.

Desde o início, somos confrontados com a atmosfera de adultério que paira sobre a casa de Meneses, onde Nogueira e até mesmo as escravas estão cientes dos encontros clandestinos do patriarca com sua amante. Essa tensão permeia o conto e se intensifica na véspera de Natal, quando Nogueira decide ficar no Rio para assistir à Missa do Galo.

No entanto, o enredo toma um rumo inesperado quando Meneses sai de casa para encontrar sua amante, deixando Nogueira a sós com Conceição. O conto então se transforma em um jogo de sedução e tensão sexual entre o narrador e a esposa de Meneses, enquanto eles compartilham conversas íntimas e observam um ao outro em um momento de vulnerabilidade.

Memorial de Aires – 1908

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É o último romance de Machado de Assis e uma obra-prima que encapsula toda a profundidade e sutileza do talento do autor. Somos apresentados às reflexões e memórias de um diplomata português, o Conselheiro Aires.

Escrito na forma de um diário, o romance nos permite adentrar os pensamentos e observações do Conselheiro Aires sobre a vida e a sociedade carioca da época. Através de suas lentes perspicazes, nos leva a uma galeria de personagens e situações que revelam as complexidades e contradições da vida urbana e social da época.

O que torna “Memorial de Aires” tão cativante é a habilidade de Machado de Assis em explorar as nuances da condição humana, revelando os dramas e conflitos internos dos personagens com uma delicadeza e profundidade impressionantes. O Conselheiro Aires, com sua perspicácia e ironia, nos guia por um mundo de intrigas, paixões e dilemas morais, enquanto reflete sobre suas próprias experiências e arrependimentos.

A Mão e a Luva – 1874

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Neste romance, somos apresentados a Guiomar, uma jovem ambiciosa que busca ascender na sociedade carioca do século XIX através do casamento.

Guiomar é uma mulher de grande astúcia e determinação, capaz de manipular sua imagem pública para alcançar seus objetivos. Machado de Assis habilmente explora a psicologia da personagem, revelando suas motivações e desejos ocultos por trás de uma fachada encantadora.

O enredo se desenrola em meio a uma sociedade marcada pela rigidez das hierarquias sociais e pela busca obsessiva pelo sucesso e prestígio. Machado de Assis utiliza a trajetória de Guiomar para explorar questões profundas sobre ambição, moralidade e autenticidade, questionando as noções convencionais de felicidade e realização pessoal.

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