12 melhores livros de Agatha Christie

Prepare-se para entrar no intrigante mundo da Rainha do Crime, onde cada virada de página é um convite para desvendar segredos sombrios e desafiar as mentes mais astutas. A equipe do Pop na Tela, aficionada por enredos que mantêm os leitores à beira de seus assentos, tem a satisfação de apresentar uma lista meticulosamente elaborada: Os 12 Melhores Livros de Agatha Christie.

Cada obra escolhida é uma peça magistral do quebra-cabeça literário criado por Agatha Christie, uma autora cujo talento para criar mistérios inesquecíveis a consagrou como uma das maiores escritoras de todos os tempos. Dos salões aristocráticos às paisagens exóticas, esta lista é uma celebração da maestria da Rainha do Crime em nos surpreender, intrigar e manter-nos cativos do início ao fim.

Vamos  embarcar em investigações inteligentes, conhecer personagens icônicos e desvendar crimes que desafiam até mesmo os detetives mais perspicazes. Seja você um fã de longa data ou alguém prestes a mergulhar pela primeira vez na genialidade de Agatha Christie, esta lista é um guia essencial para os melhores mistérios da autora. Pegue sua lupa imaginária, ajuste sua mente e permita-se ser conduzido pelos enigmas inigualáveis da mestra do suspense.

Assassinato no Expresso do Oriente (1934)

12 melhores livros de Agatha Christie
Imagem: Divulgação

Neste intrigante clássico da literatura e um dos mistérios mais renomados da Rainha do Crime, Hercule Poirot se depara com a difícil tarefa de desvendar um assassinato a bordo do Expresso do Oriente, onde o culpado se oculta entre os passageiros do trem.

Em plena viagem, Poirot é surpreendido por um telegrama que o convoca de volta a Londres. O célebre detetive belga embarca no Expresso do Oriente, que, para sua surpresa, está incomumente cheio para a estação do ano. A meia-noite se aproxima, e a interrupção da jornada devido à neve nos trilhos obriga o trem a uma parada. Na manhã seguinte, um dos passageiros é descoberto morto, vítima de múltiplos golpes de faca. Com todos isolados e um assassino entre eles, a única alternativa é que Poirot inicie uma investigação para desvendar a identidade do criminoso, antes que ele faça mais uma vítima.

E Não Sobrou Nenhum (1939)

12 melhores livros de Agatha Christie
Imagem: Divulgação

Em uma ilha enigmática, um poema infantil serve como prelúdio para um intrigante mistério envolvendo dez figuras de porcelana. Agatha Christie tece sua narrativa magistral na Ilha do Soldado, antiga propriedade de um milionário norte-americano, onde dez indivíduos, aparentemente desconexos, são confrontados por uma voz enigmática que resgata eventos marcantes de seus passados.

Sob o convite do enigmático sr. Owen, os presentes se veem em meio a uma incerteza intrigante, incapazes de decifrar a verdadeira razão de sua presença. Conjecturas pouco convincentes sugerem um período agradável de descanso em luxo, mas na primeira noite, o mistério e a tensão se instalam, transformando todos em suspeitos, vítimas e culpados instantâneos.

Nesse clima de desconforto crescente, mortes inexplicáveis começam a ocorrer, enquanto uma tempestade impiedosa corta a comunicação com o continente. A estadia na ilha se torna um pesadelo, e todos se questionam: Quem é o enigmático anfitrião, sr. Owen? Haverá mais alguém oculto na ilha? Poderia o assassino ser um dos próprios convidados? Que mente astuta teria concebido um crime tão intrincado? E acima de tudo, por quê?

Essas são algumas das perguntas desafiadoras que o leitor enfrentará neste romance envolvente de Agatha Christie. Medo, confinamento e angústia permeiam cada página, enquanto os leitores se veem imersos em um emaranhado complexo de situações, recordações e acusações, desvendando o astuto assassino. Descubra por si mesmo por que “E não sobrou nenhum” é considerado por muitos o melhor romance policial de todos os tempos.

O Assassinato de Roger Ackroyd (1926)

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Numa noite de setembro, a morte do milionário Roger Ackroyd choca a pacata vila de King’s Abbott, assassinado com uma adaga tunisiana de sua coleção exclusiva, em seu quarto na mansão Fernly Park. Este é o terceiro evento em uma misteriosa sequência de crimes, que começou com a morte de Ashley Ferrars, possivelmente causada por soníferos acidentais ou um envenenamento arquitetado por sua esposa – esta última, concluindo a série de mortes com um possível suicídio.

A intrigante série de crimes chama a atenção de Caroline Sheppard, irmã do Dr. Sheppard, o médico local e narrador da história. Desconfiando de uma possível conexão entre as mortes, especialmente pela proximidade entre Miss Ferrars e o viúvo Roger Ackroyd, Caroline busca a ajuda do aposentado detetive belga Hercule Poirot, que estava desfrutando de suas merecidas férias na vila.

A trama se desenrola com ameaças, chantagens, vícios, heranças, obsessões amorosas e uma reveladora carta deixada por Miss Ferrars. A história se torna cada vez mais complexa, apresentando novos suspeitos a todo momento e exigindo a sagacidade característica do detetive Poirot, que retorna ao mundo das investigações. “O Assassinato de Roger Ackroyd” destaca-se como um dos mais renomados romances policiais da Rainha do Crime.

Morte no Nilo (1937)

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A serenidade de um sofisticado cruzeiro pelo Rio Nilo é abruptamente interrompida quando o corpo da bela e jovem milionária, Linnet Doyle, é encontrado em sua cabine.

Entretanto, para desventura do perpetrador, o perspicaz detetive Hercule Poirot encontra-se a bordo. Rapidamente, ele percebe que cada passageiro é suspeito, pois todos possuíam motivos para desejar a morte de Linnet. Em meio a um fluxo de decepções, Poirot embarca na árdua missão de desvendar a verdade por trás desse peculiar assassinato.

Punição para a Inocência (1958)

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Desvende um jogo intrigante de detetive e explore verdades ocultas, segredos familiares e um dramático mistério criminal enraizado no passado, tudo isso em um dos cativantes livros de Agatha Christie.

Quando Jacko Argyle é acusado do assassinato de sua própria mãe, uma intrincada trama de mistério se desenrola. Em um acesso de aparente insanidade, Jacko é condenado à prisão perpétua. No entanto, dois anos após sua morte na prisão, o Dr. Arthur Calgary descobre uma prova que sugere a inocência de Jacko, mas a revelação chega tarde demais para salvar o acusado.

As descobertas do Dr. Calgary ressuscitam as cicatrizes na família, lançando sombras de desconfiança e suspeita entre os membros. Agora, eles enfrentam o assombroso dilema de que o verdadeiro assassino pode ainda estar entre eles, enquanto o mistério se desdobra em uma trama emocionante e cheia de reviravoltas.

Os Crimes ABC (1936)

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Num dos mais célebres enigmas da Rainha do Crime, o detetive Poirot emerge como a única esperança para deter a sinistra sucessão de crimes perpetrados por um assassino enigmático…

Hercule Poirot é surpreendido por uma carta singular, revelando a data e o local de um crime planejado. Assinada apenas como “ABC”, o remetente desafia a genialidade do brilhante detetive, alegando ser tão astuto que nem mesmo Poirot será capaz de capturá-lo. Após a concretização do crime, Poirot se depara com uma única pista reveladora: o assassino escolhe suas vítimas em ordem alfabética. Agora, o detetive precisa correr contra o tempo para evitar que o homicida avance implacavelmente pelas letras do alfabeto…

Cai o Pano – O Último caso de Poirot (1975)

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A convocação de Poirot traz o Capitão Hastings de volta ao local da primeira investigação de ambos: a mansão Styles. O tempo deixou suas marcas: Poirot envelheceu e agora está em uma cadeira de rodas, enquanto a majestosa mansão foi transformada em uma simples hospedaria. No entanto, essa visita vai além de um simples reencontro entre velhos amigos.

O instinto perspicaz de Poirot permanece aguçado, indicando-lhe a presença de um assassino entre os atuais hóspedes. Ele precisa da ajuda de Hastings para identificar o criminoso antes que mais uma vida seja ceifada – uma corrida contra o tempo, especialmente considerando o próprio estado debilitado de Poirot.

Escrito na década de 40, “Cai o Pano” foi mantido em segredo até sua publicação em 1975, apenas um ano antes da morte de Agatha Christie. Este romance é considerado um dos melhores, proporcionando à Rainha do Crime uma despedida impactante para seu mais icônico e querido personagem, Hercule Poirot.

A Testemunha Ocular do Crime (1957)

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Num enigma onde não há suspeito, testemunha ou sequer um cadáver, a determinação da detetive Miss Marple surge imparável.

O incidente ocorre quando dois trens se cruzam, e Elspeth McGillicuddy, observando pela janela, testemunha um homem estrangular uma mulher no vagão oposto. Ao chegar à estação para denunciar o crime, ela é prontamente desacreditada. Afinal, quem, senão Miss Marple, levaria tão a sério uma história aparentemente absurda?

Com o silêncio dos jornais, Miss Marple toma a iniciativa e pede à sua jovem amiga, Lucy Eyelesbarrow, para se infiltrar e auxiliá-la na investigação. Lucy, corajosa, aceita o desafio e mergulha na mansão da proeminente família local, os Crackenthorpe, que aparentemente está no epicentro do mistério. As perguntas se multiplicam: quem é a mulher morta? Qual o motivo por trás do crime? E onde está o corpo? A urgência cresce quando um segundo assassinato acontece. Agora, cabe a Miss Marple armar uma cilada para capturar o assassino.

Convite para um Homicídio (1950)

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Chipping Cleghorn, uma pequena cidade onde todos são conhecidos, vê sua rotina ser abruptamente alterada por um intrigante anúncio no jornal. O convite misterioso convoca todos os moradores para um homicídio na casa de Letitia Blacklock. Movidos pela curiosidade, os habitantes decidem comparecer no horário estipulado. O que inicialmente parecia ser uma brincadeira inocente rapidamente se converte em tragédia, com as luzes se apagando, tiros ecoando e um assassinato ocorrendo diante de seus olhos.

O que se apresentava como um jogo transforma-se em um enigma complexo, deixando todos a se perguntar quem poderia ter orquestrado esse crime intrigante. “Convite para um homicídio” é considerado um dos melhores casos de Miss Marple e marca o 50º livro de Agatha Christie, proporcionando aos leitores uma trama repleta de reviravoltas e suspense.

O Misterioso Caso de Styles (1920)

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Quando Mr. Hastings, por acaso, reencontra seu velho amigo John Cavendish e aceita o convite para passar uma temporada na vasta e isolada casa de campo de Styles, não faz ideia da intrincada trama que o aguarda. Mrs. Emily Inglethorp, madrasta de John e Laurence Cavendish, herdou a propriedade de seu falecido marido, detendo total controle sobre a fortuna da família. Seu segundo esposo é Alfred Inglethorp, vinte anos mais jovem, cujo passado envolto em mistério gera grande apreensão entre os filhos de Mrs. Emily e os demais residentes de Styles.

A tensão na propriedade atinge seu auge quando Mrs. Emily é encontrada trancada em seu quarto, às portas da morte, pronunciando o nome de seu marido. Morte natural ou envenenamento? Além do marido, quem teria interesse em sua morte? Como ela poderia ter sido envenenada? Buscando respostas para essas perguntas, Mr. Hastings, amigo de longa data de Hercule Poirot, solicita permissão à família para chamar o excêntrico detetive belga.

O astuto e cativante detetive Poirot inicia sua análise das evidências, entrevistando testemunhas, e o leitor é conduzido pelos intricados passos da investigação por meio da envolvente narrativa de Mr. Hastings. Diante de provas desconexas, depoimentos duvidosos e reviravoltas incessantes, o desafio de Poirot é desvendar essa trama complexa, onde cada personagem guarda segredos, e nada é exatamente o que parece.

Neste que é o primeiro romance escrito por Agatha Christie, já se manifestam as características que a consagrariam como a maior escritora de suspense de todos os tempos: o surgimento do mais famoso detetive, personagens ricamente caracterizadas, uma trama onde todos são suspeitos e um desfecho chocante, com todas as peças do quebra-cabeça se encaixando.

Morte na Praia (1941)

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Na busca por alguns dias de paz durante o verão, Hercule Poirot escolhe o luxuoso hotel Jolly Roger, ansioso por se afastar de crimes e investigações. No entanto, quando Arlena Stuart atravessa seu caminho na praia, atraindo os olhares masculinos e a hostilidade das mulheres, Poirot suspeita que suas férias tranquilas podem estar ameaçadas. Essa premonição se confirma no dia seguinte, quando um assassinato ocorre.

Enquanto Poirot se esforça para descobrir o responsável, percebe que há inúmeras pessoas no hotel com motivos para cometer o crime. Neste livro, o leitor é convidado a se unir a Poirot na análise dos motivos e álibis de todos os hóspedes do Jolly Roger. “Morte na Praia” é um quebra-cabeça complexo, no melhor estilo de Agatha Christie, que desafia o leitor a desvendar a intricada trama e suas reviravoltas.

Os Cinco Porquinhos (1942)

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Em um dos casos mais intrigantes de sua carreira, Hercule Poirot enfrenta um adversário peculiar: o tempo. Carla Lemarchant, uma bela jovem, busca os serviços do famoso detetive para investigar um crime horrendo ocorrido dezesseis anos antes, envolvendo seus pais. Caroline Crale foi condenada à prisão perpétua e trabalhos forçados pelo assassinato de seu marido, o renomado pintor Amyas Crale. Antes de falecer na prisão, Caroline enviou uma carta à filha, então uma criança, afirmando sua inocência.

Com o passar dos anos, as evidências físicas se dissiparam, e Poirot percebe que a chave para desvendar o mistério reside na análise psicológica das testemunhas. Entrevistando as cinco pessoas presentes no local do crime, Poirot desvenda a verdade por meio dos complexos caracteres e intenções desses indivíduos. Sentimentos intensos, como angústia, inveja, amor, desejo, cobiça e ciúmes, vêm à tona.

Quem, além de Caroline, teria motivos para assassinar Amyas? À medida que os relatos das testemunhas se desenrolam, o leitor é levado a questionar cada detalhe e a se aprofundar no aguçado raciocínio de Poirot. Nada indica que alguém daquele grupo pudesse ter cometido o assassinato, tornando crucial prestar atenção aos detalhes e nuances da trama. O detetive, com sua perspicácia incomparável, conduz o leitor por uma trama sutil que culmina em uma revelação surpreendente do assassino e dos intrigantes motivos do crime.

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