10 Curiosidades sobre o filme Duna 

10 curiosidades sobre o filme Duna

Bem-vindo à terra árida e misteriosa de Arrakis, onde a areia esconde segredos ancestrais e o destino de civilizações inteiras é traçado nas estrelas. O épico sobre ficção científica “Duna” está prestes a invadir nossas telas, mas há muito mais do que simplesmente uma saga intergaláctica por trás das câmeras. Prepare-se para mergulhar em um universo de Curiosidades sobre o filme Duna fascinantes, que permeiam cada grão de areia neste deserto cinematográfico.

História antes de Duna

Havia uma versão anterior de “Duna” que poucas pessoas conhecem. Antes de escrever o épico, Frank Herbert brincou com um mundo semelhante em uma história chamada “Planeta das Especiarias” (Spice Planet). Nessa narrativa, encontramos um menino de 8 anos e seu pai vivendo em um ambiente muito parecido com o de Arrakis.

A trama girava em torno de uma especiaria viciante, questões relacionadas à aristocracia e outros elementos que lembravam bastante o que mais tarde veríamos em “Duna”. No entanto, Herbert abandonou essa ideia e acabou criando o universo único que conhecemos em sua obra-prima.

Paul não seria o protagonista

Como a ideia de um planeta deserto formou a espinha dorsal do romance, originalmente Frank Herbert idealizou o ecologista Liet Kynes como protagonista. Mas conforme a história foi ganhando camadas de significado e complexidade, o papel de Kynes acabou cada vez mais ficando em segundo plano, e o foco foi todo para a épica ascensão e queda de Paul Atreides.

Villeneuve não realizou audições para o papel de Paul Atreides

Villeneuve simplesmente escolheu Timothée Chalamet para o papel. Ele declarou: “Ele tem um carisma incrível. Timothée foi abençoado pelos deuses do cinema.”

Origem do Nome do filme

O título do filme vem das dunas de areia na praia perto de Florence, Oregon. Herbert estava explorando essas dunas para uma matéria que estava escrevendo sobre o plano do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos de “estabilizar as areias movediças introduzindo grama de praia europeia”. Foi durante essa experiência que ele teve a inspiração para desenvolver uma história onde a ecologia também desempenha um papel importante.

10 curiosidades sobre o filme Duna
Imagem/Divulgação

Personagens Femininas

Ao embarcar na adaptação cinematográfica de “Duna”, o diretor Denis Villeneuve estava decidido a destacar personagens femininas fortes. Durante uma conversa com o roteirista Eric Roth sobre os elementos cruciais para trazer à vida nesta adaptação, Villeneuve ressaltou a importância de colocar as mulheres no centro da narrativa. Essa abordagem reflete uma conscientização crescente na indústria cinematográfica sobre a necessidade de representação e protagonismo feminino.

Villeneuve viu a oportunidade de ampliar e enriquecer o universo de “Duna” ao dar voz e profundidade às personagens femininas, contribuindo para uma história mais rica e complexa. Essa decisão não apenas adicionou camadas à trama, mas também trouxe uma dimensão mais realista e inclusiva ao retratar o universo ficcional de Frank Herbert.

Hans Zimmer na trilha sonora de Duna

Hans Zimmer, renomado compositor e amante da obra, tomou uma decisão notável em sua carreira. Apesar de ser um colaborador de longa data de Christopher Nolan e ter sido oferecido para trabalhar na trilha sonora de “Tenet”, ele recusou a oportunidade. Sua paixão pelo livro “Duna” foi tão intensa que optou por dedicar sua energia criativa à trilha sonora deste filme épico.

Google Earth

O designer de produção do filme “Duna”, Patrice Vermette, adotou uma abordagem inovadora para escolher os locais de filmagem das cenas ambientadas no planeta deserto de Arrakis. Utilizando o Google Earth como uma ferramenta essencial, Vermette explorou uma variedade de desertos ao redor do mundo em busca das paisagens mais adequadas para dar vida ao cenário árido e imponente de Arrakis. Entre os locais escolhidos estavam desertos no Irã, Chade, Mauritânia e Líbia, cada um oferecendo sua própria beleza natural e atmosfera única, que se integraram perfeitamente à visão do filme.

Star Wars

“Duna” certamente deixou uma marca duradoura no universo da ficção científica, e uma das obras mais influenciadas por ela é, sem dúvida, “Star Wars”, a icônica ópera espacial de George Lucas.

As semelhanças entre os dois são notáveis e vão além do simples acaso. “Star Wars” pegou emprestado vários elementos de “Duna”, desde o cenário de um planeta desértico até o protagonista destinado a um grande destino. O Império galáctico de “Star Wars” ecoa o domínio imperial em “Duna”, enquanto as habilidades dos Jedi têm fortes paralelos com as habilidades das Bene Gesserit, particularmente a capacidade de manipulação mental conhecida como “A Voz”.

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Imagem/Divulgação

Best-Seller

O terceiro livro da trilogia de Paul Atreides, intitulado “Filhos de Duna”, conquistou um feito notável em 1976 ao se tornar o primeiro livro de ficção científica a alcançar o status de best-seller do New York Times por duas vezes. Como isso foi possível? A resposta é simples: o livro alcançou vendas recorde tanto em sua edição em capa mole quanto em capa dura.

“Filhos de Duna” foi muito mais do que apenas um sucesso comercial; foi um fenômeno literário que cativou leitores em todo o mundo. Seu sucesso estrondoso não só solidificou a reputação de Frank Herbert como um mestre da ficção científica, mas também rendeu a ele o prestigioso Prêmio Nebula em 1966.

Menos Efeitos Visuais

Quem é fã das produções com narrativas interplanetárias geralmente espera deslumbrar-se com uma profusão de efeitos visuais criados especialmente para filmes de grande orçamento. No entanto, no caso do filme “Duna”, a abordagem foi notavelmente diferente. O diretor Denis Villeneuve optou por utilizar menos efeitos visuais, buscando uma autenticidade única.

Um exemplo notável disso são as cenas que envolvem as tempestades de areia, as quais foram capturadas durante uma tempestade real, cuidadosamente planejada para as filmagens. Essa escolha não apenas adicionou um nível de realismo impressionante ao filme, mas também permitiu que os espectadores fossem transportados diretamente para o mundo desolado e perigoso de Arrakis, criando uma experiência cinematográfica verdadeiramente imersiva e inesquecível.

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